Quando é a hora de procurar ajuda da Psicologia?

A psicoterapia é um processo de auxílio a pessoa a desenvolver uma percepção mais rica de si e de suas escolhas, de seus relacionamentos, ampliando e desenvolvendo novas visões sobre si mesmo, seus comportamentos e ver a sua vida sob uma nova perspectiva.

Segundo Robert Epstein, doutor em psicologia pela Universidade Harvard  Vinte e três milhões de brasileiros  necessitam de acompanhamento na área da saúde mental. Desse total, pelo menos 5 milhões sofrem com transtornos graves e persistentes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse universo encontram-se crianças e adultos que sofrem de patologias como depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios de atenção e hiperatividade e dependência de álcool e drogas. Aproximadamente 80% das pessoas que sofrem com esses transtornos não recebem nenhum tipo de tratamento. Mas a situação não é prerrogativa do Brasil. Ainda de acordo com a OMS, um em cada quatro americanos passa por um transtorno psiquiátrico diagnosticável em algum momento da vida. Exageros à parte, no decorrer de nossa existência muitas vezes nos perguntamos se somos mentalmente saudáveis e se não estaria na hora de buscar ajuda profissional. A preocupação faz sentido: de fato, quase metade da população do planeta apresenta algum tipo de transtorno durante a vida. Infelizmente, porém, em cerca de dois terços dos casos os problemas comportamentais e emocionais jamais são diagnosticados e acompanhados, embora muitos deles possam ser tratados de maneira eficaz. Mais de 80% das pessoas com depressão grave, por exemplo, são capazes de se beneficiar significativamente da combinação de medicação e terapia.

Porém segundo sua pesquisas “O preconceito, porém, ainda é um empecilho para a busca de auxílio especializado. Não raro, ouve-se  que “psicoterapia é coisa para louco”. A postura defensiva pode se mostrar de várias maneiras, como pela desqualificação dos profissionais ou de si próprio. Para muitos prevalece, por exemplo, a ameaça de que “o psicoterapeuta saberá mais sobre mim do que eu mesmo; descobrirá segredos dos quais nem suspeito”. Pode também surgir a fantasia onipotente de que “ninguém pode me ajudar”. Ou ainda o pensamento persecutório referenciado na opinião alheia: “O que os outros vão pensar se souberem que vou a um psicólogo?”. Qualquer que seja a forma como se apresente, a resistência não aparece por acaso: em geral, é inerente à própria patologia e tem a ver com o funcionamento psíquico da pessoa. E, infelizmente, às vezes persiste por muito tempo, até que a pessoa  decida por buscar ajuda.

E importante percebemos parte de nós enfrenta, em algum momento da vida, crises que a psicoterapia pode auxiliar na superação e resolução da mesma, que não estamos sós; é o caso da depressão, que não é uma tristeza, e do estresse, da ansiedade, angustias, medos, etc.. infelizmente a falta de informação e o preconceito ainda fazem com que adultos e crianças sofram sozinhos resistentes ajuda da psicologia onde encontrará um dos  profissionais qualificados para auxilia-los/las.

Questões rotineiras que indicam necessidade de psicoterapia e não nos damos conta. Se você já se perguntou, ou se percebeu numa destas situações,: “Será que este meu sentimento de desânimo é normal?”, “Por que eu grito com a minha/meu companeiro/a e meus/minhas filhos/as o tempo todo, mesmo não querendo fazer isso?”, “Será que perdi o controle da bebida?“Às vezes não sou capaz de controlar a minha raiva.“; ”  Tentei, mas não consegui, diminuir a quantidade de bebidas alcoólicas, de drogas ou de cigarros, ou mesmo de comida“. “Pelo menos durante as duas últimas semanas, venho me sentindo deprimido quase todos os dias”. “Tenho muito medo de um objeto ou uma situação, e quando me exponho a esse estímulo entro em pânico“. ”  Sinto medo de ficar perto de outras pessoas em determinadas situações e percebo que meus medos podem ser irracionais ou excessivos” .” Não estou disposto ou não sou capaz de comer ou digerir o alimento em quantidade suficiente para manter o peso saudável“. “Costumo ter sonhos perturbadores sobre uma experiência terrível ocorrida no passado‘. Pelo menos durante os últimos seis meses, venho me sentindo excepcionalmente agitado, cansado, irritado, tenso ou distraído “. ” Meu humor muda rapidamente, de depressivo a esfuziante, sem qualquer motivo aparente’ . “Pensamentos frequentes me causam grande ansiedade”., talvez seja mesmo uma boa hora para consultar um psicólogo e evitar sofrer sem necessidade, já que a maioria dos problemas de  nossa saúde mental podem ser tratados. Mais importante que o resultado do teste, entretanto, é voltar-se para si e perguntar-se se não seria o momento de cuidar de si mesmo. Afinal, quando temos uma dor de dente, por exemplo, não hesitamos em buscar um dentista. Se a dor é na psique (alma), o psicoterapeuta é o profissional mais indicado para cuidar desse sofrimento.

Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos.

Carl Jung

A busca de um diagnóstico é um caminho, mas você é o agente principal na psicoterapia.

Muitas pessoas chegam aos consultórios de psicologia e psicanálise ansiosas para encontrar um nome que abarque aquilo que sentem, uma palavra que encerre a dor, a angústia e, às vezes, a culpa ou as dúvidas que as afligem. Isso, porém, nem sempre é fácil, e acredito até por experiencia própria, de pouco adianta saber somente o nome da patologia que nós aflige, se você não puder compreender o que se passa na sua vida mental/física/social e se responsabilizar pelo próprio tratamento, atribuindo sentidos ao seu sofrimento psíquico.

Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são. Carl Jung

Conte conosco na Psicoviver. Estamos jun@s nesta caminhada existencial.

Quer ler um pouco mais veja a matéria  completa do Dr Robert Epstein em Mente e Cérebro

Regina Maria Faria Gomes – CRP 06/29086/6

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