Elaine Rosner Silveira autora deste relato publicado pelo POL explica “A Interconsulta consiste em discussão interdisciplinar de casos, avaliação conjunta, formulação de um Projeto Terapêutico Singular de forma coletiva com a colaboração dos profissionais da rede básica e dos profissionais do CAPS. Além disso, também é um espaço onde os profissionais da rede básica trazem suas angústias relativas ao trabalho – as situações geradas pelo tráfico e seus efeitos, dificuldades no trabalho com a saúde mental e AD, etc -, trocam experiências entre si sobre a organização dos processos de trabalho no posto de saúde, refletem sobre eventuais questões funcionais relativas ao vínculo empregatício, pois os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) são terceirizados e quando, eventualmente, há mudança de contratante isso ocasiona insegurança nos trabalhadores, e outras questões. Ou seja, a reunião tem por objetivo principalmente pensar o atendimento ao caso e às situações na área de Álcool e outras Drogas, mas também são discutidos outros temas configurando-se, então, em um espaço que possibilita cuidar do cuidador, através do acolhimento das demandas dos profissionais em relação às dificuldades em seu trabalho. Isso acontece por entendermos que acolher e escutar as angústias do trabalhador em relação ao seu atendimento ao alcoolismo e drogadição ou em relação à organização do trabalho, tem efeitos sobre o seu acolhimento e escuta ao usuário do SUS”
Traz também neste relato os objetivos, resultados e dificuldades encontradas nesta experiência. Vale ler mais esta publicação que esta disponível em PDF no site do Conselho Federal de Psicologia neste Link
Regina Maria Faria Gomes- CRP 29086/6