E-book gratuíto: A depressão como “mal-estar” contemporâneo: medicalização e (ex)-sistência do sujeito depressivo

E se não tivesse o amor?
E se não tivesse essa dor?
E se não tivesse o sofrer?
E se não tivesse o chorar?
(Caetano Veloso, It’s a long way)

Autor: Tavares, Leandro Anselmo Todesqui

Editora UNESP

Sinopse:  Atualmente, ouvimos demasiadamente o significante “depressão” ecoar nos mais variados contextos e, em especial, naqueles que se dedicam ao atendimento de questões relacionadas à saúde mental. Diante disso, torna-se relevante o contínuo pensar e repensar a respeito dessa modalidade de subjetivação e/ou “mal-estar” contemporâneo. O interesse pelo tema proposto nasceu da prática clínica cotidiana em Saúde Pública, realizada num Centro de Saúde (CS-III) de uma cidade do interior de São Paulo. A problemática assentou-se no intuito de compreender a exacerbada medicalização da depressão na atualidade, especificamente os impactos subjetivos provocados por tais intervenções. Utilizamos de uma metodologia qualitativa cujo método clínico psicanalítico nos permitiu trabalhar no resgate de fragmentos clínicos, sendo estes constituídos com base nas reminiscências do próprio pesquisador, de maneira que selecionamos para a pesquisa aqueles casos em que o paciente se dizia depressivo e insatisfeito com relação ao tratamento medicamentoso.

Temas tratados são:

1 Contemporaneidade e “mal-estar”
2 A depressão como “mal-estar” contemporâneo
3 Percursos: caminhos e (des)caminhos
4 A (ex)-sistência do sujeito depressivo

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Vamos então a leitura.

Regina Maria Faria Gomes- Psicóloga- CRP 29086/6