A história da psicopatologia no Brasil por Benilton Bezerra

O que é ser “normal”? O que significa “patologia mental”? Qual o limite entre uma diferença extravagante e a expressão de uma doença da mente? Como lidar com os que rotulamos como sendo loucos ou portadores de transtornos mentais? Estas e outras questões contextualizam a história da psicopatologia no Brasil, tema deste vídeo do  Café Filosófico CPFL, com a participação de Benilton Bezerra, psicanalista, psiquiatra e professor do Instituto de medicina social da UERJ.

“Uma das maneiras de refletir sobre a cultura brasileira, passada e atual, é explorar as maneiras como o olhar psiquiátrico e o imaginário social lidaram, e lidam, com essas questões”, afirma Bezerra. Segundo ele, a “ainda pouco conhecida história psiquiátrica brasileira tem capítulos tristes e outros vigorosamente estimulantes. A cultura brasileira atual é atravessada pela expansão aparentemente ilimitada dos transtornos mentais. Este encontro visa abordar alguns dos tópicos centrais desse universo temático.

Benilton Bezerra possui graduação em Direito e em Medicina, mestrado em Medicina Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1982) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1996). Atualmente é professor adjunto no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisador do PEPAS (Programa de Estudos e Pesquisas sobre Ação e Sujeito (IMS/UERJ) e membro da direção do Instituto Franco Basaglia no Rio de Janeiro. Membro da direção da ONG Casa da Árvore. Participa como pesquisador do projeto de cooperação intercultural Brasil/Alemanha PROBRAL (CAPES/DAAD) sobre o tema: “O sujeito cerebral: impacto das neurociências na sociedade contemporânea”.

Este programa foi gravado em 28 de setembro de 2012.

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